terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Olhar


via: flickr alfheidurela

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Luanda - Angola









Fotos de Rodrigo Delacroix

sábado, 29 de outubro de 2011

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Vacina

Hoje tive que tomar pela primeira vez a vacina contra febre amarela, por motivo de viagem.

Antes de ir, perguntei para L. (atualmente com 8 anos)

- Você vai com a mamãe no posto e segura a minha mão quando eu for tomar a vacina?
L. - Eu não! Vai que o moço olha prá mim e diz: "Agora é sua vez!"


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Her Morning Elegance



Bom fim-de-semana!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Go Forth

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Risotto Bianco

Hoje fiz o meu primeiro risoto e o primeiro risoto da vida de L.
Receita do livro que P. me deu.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Declaração de amor

L. :
- "Mãe, sabe o que eu mais gosto em você? O seu bom humor. Quando você está feliz, você espalha felicidade para o mundo!"

De derreter a alma...

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

domingo, 7 de agosto de 2011

Essência Cativa

泸沽湖 Lake Luguhu by Poorbachelor89
泸沽湖 Lake Luguhu, a photo by Poorbachelor89 on Flickr.
Foto que eu vi aqui.
A distinção entre essência e sujeito é a única prova possível da imortalidade da alma - Proust

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Hã?

Outro dia, L. passou o dia na casa da minha mãe. Já conhecendo as habilidades culinárias de minha amada progenitora, ao buscar L. perguntei-lhe:
- "Você jantou, filha?"
- "Eu comi."
- "Perguntei se você jantou."
Parou, virou os olhos para cima como que lembrando do longo dia, pensou e disse:
- "Juntando tudo que eu comi dá um jantar!"

***
Esqueci meu Ipod em uma cidade no interior de Minas.
Localizei-o!!
Combinei com a responsável que me enviaria por correio. Endereço, despesas, contatos, recomendações, tudo certinho.
Ontem resolvi mandar um email para me certificar que o combinado havia sido cumprido e recebi a seguinte resposta:
"Deixei o Ipod no departamento de expediente para ser colocado no correio pela manhã. Devido a uma emergência na família tive que vir para o Rio à tarde, por isso não sei lhe informar se foi postado."

Hã???? Aproveitar e trazer meu Ipod nem pensar, né?


Bom finde!


quarta-feira, 3 de agosto de 2011

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Corpo e Alma


Mas de repente perceberá que é impossível viver sem Sol o corpo e a alma sem canção. E depois? - Anna Akmatóva

terça-feira, 26 de julho de 2011

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O Vejo



Raquel Coutinho. Talentosíssima.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Saudade

Saudade é a nossa alma dizendo pra onde ela quer voltar.
Rubem Alves

domingo, 10 de julho de 2011

Enfrentando a aventura

"O mundo submete todo o empreendimento a uma alternativa: o sucesso ou o insucesso, a vitória ou a derrota. Protesto com base numa outra lógica: estou, ao mesmo tempo e contraditoriamente, feliz e infeliz: «sucesso» ou «insucesso» não têm para mim senão um significado contingente, passageiro ( o que não impede a violência dos meus sofrimentos e desejos); o que me anima, surda e obstinadamente, nada tem de táctico: aceito e afirmo independentemente de ser verdadeiro ou falso, bem sucedido ou mal sucedido; afasto-me de toda a finalidade, vivo à mercê do acaso ( à medida que as figuras do meu discurso me vêm à mente como as jogadas dos dados). Enfrentando a aventura ( o que me sucede), não saio nem vencedor nem vencido: sou trágico. (Dizem-me: essa forma de amor não é viável. Mas como avaliar a viabilidade? Por que razão ser viável é um Bem? Por que razão durar é melhor que arder?)"

Chico

Chico, sempre uma delícia.


Vi no ótimo blog Don't touch my moleskine

Mais Chico aqui.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Tempo.


Tempo, Mano Velho, seja legal.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Viva agora

Live now, a community of happiness.

sábado, 2 de julho de 2011

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Dia de Feira

Sexta-feira aqui é dia de feira!
Quando faz um dia lindo como hoje, é um dos meus programas favoritos.
Antes, parada para o tradicional suco de melancia.


A alegria e a graça dos vendedores, as cores reunidas, os peixes frescos, o cheiro das ervas, as provas das frutas. Um luxo!
E no final : Pastel do Bigode! Deliciosos pastéis feitos na hora, um caldo-de-cana com direito a uns três refis e um atendimento que deixa muito restaurante chique no chinelo.
Trouxe pra casa flores pra comemorar a vida, o amor e uma bela sexta-feira.



Bom fim-de-semana.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Viva as potências!

"O poder é sempre um obstáculo diante da efetuação das potencias. Eu diria que todo poder é triste, mesmo se aqueles que o detém se alegram em tê-lo. É uma alegria triste. Mas a alegria é uma efetuação das potencias. Não conheço nenhuma potencia má. O tufão é uma potencia. Alegra-se na alma, mas não por derrubar casas, mas simplesmente por ser. Regozijar-se é estarmos alegres pelo que somos, por ter chegado onde estamos. Não se trata de alegria de si mesmo, isto não é alegria, não é estar satisfeito com si próprio. É o prazer da conquista. Mas a conquista não consiste em servir pessoas. A conquista é, para o pintor, conquistar a cor. Isto sim é uma conquista. Neste caso é a alegria. Mesmo que isso não termine bem, pois nestas histórias de potencia, quando se conquista uma potencia ela pode ser potente demais para a própria pessoa e ela acaba não suportando. "
Deleuze.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

quarta-feira, 15 de junho de 2011

segunda-feira, 13 de junho de 2011

quarta-feira, 8 de junho de 2011

terça-feira, 7 de junho de 2011

Pequeno Passo

Por Marcelo Rubens Paiva

Tive uma tarde inacreditável ontem.
Caiu aquele toró durante a manhã. Às 13h, vesti uma sunga, uma camiseta do Timão, peguei uma toalha e fui para a natação, a 4 quadras daqui. Na volta, às 14h, tinha acabado a luz da quadra.
Um cabo de energia se rompeu na Av Pompeia. A Eletropaulo informou que a luz voltaria às 15h.
Não é só cavalo que não sobe escada.
Beleza. Fiquei pela garagem do prédio de sunga, ainda molhado da água com cloro, passando fome, sem um tostão, sem celular, nada para ler, buscando uma fresta de sol.
Às 15h, nada. O sol se abriu. Fui para a piscina do prédio. Ganhei a companhia da vizinha Raquel. Às 16h, nada. Segundo a Administração do prédio, a Eletropaulo prometera para às 17h.
O sol se foi. Voltou a chuva. Começo a tremer de frio e fome. Raquel foi buscar o filho na escola. Ganhei a solidariedade da síndica, Dona Norilda, e dos porteiros e seguranças.
Então, sugeriram: “Subiremos você no braço.”
Era a coisa mais maluca que já me propuseram.
Eu entraria no elevador desligado, e dois porteiros puxariam a máquina pelo braço. Um puxaria o cabo, uma corrente engraxada, e outro controlaria o contrapeso.
Me garantiram que é seguro, pois é assim, “o procedimeto”, que costumam tirar pessoas presas no elevador na falta de luz, quando ele está entre um andar e outro.
Sim, mas abaixar parece fácil, não levantar. Pois o zelador me disse que era o contrário.
Foi armada a operação. Fiquei com a síndica e uma lanterna na porta do fosso aberta.
O elevador estava no segundo andar. Dois funcionários subiram pela escada até a casa das máquinas. O abaixariam e me subiriam. Garantiram que em 20 minutos a operação estaria completada. A síndica quem deu a ideia e mais nos incentivava.
Disse ela que, depois da privatização, a ELETROPAULO não é mais a mesma, que escondem informações, inventam prazos, e que uma vez o prédio ficou o dia inteiro sem luz.
Com radinhos e gritos, começaram a mover o elevador. Víamos a corrente girar. O papo com a síndica rolava: os custos de se colocar gerador, os inadimplentes, e por aí vai.
Em 20 minutos, nada do elevador aparecer. E não é que os caras giraram a manivela no sentido contrário e o subiram vazio do segundo até o meu andar.
Recomeçar tudo de novo. Organizar a operação, aprimorar a comunicação. Logística. Descer tudo outra vez.
O tempo rola. Muita gente vem ver e papear, fumar um cigarrinho.
Seguranças que voltaram da folga subiram para ajudar. Porteiros se revezaram.
Enfim, a máquina chegou. Um morador aconselhou: “Quando chegar no seu andar, saia rápido, pois pode descer.”
Entro no elevador escuro. A síndica me dá sua lanterna. A porta ficaria aberta até o meu andar. Eu teria que contar, pois não há números escritos na parte de dentro do fosso.
Lá vamos nós.
Subo como uma barata subiria aquelas paredes. Vou gritando: “Primeiro andar!” Às vezes, paravam, exaustos. O elevador descia lentamente. Grito: “Está descendo!” Seguram a corrente. Sobem. Lentamente.
Cada andar aparece como um pôr-do-sol. “Segundo andar!” Então, para animá-los, começo a mentir. “Terceiro andar!” Nada disso, estava apenas vendo o batente da porta do terceiro. “Quarto andar!” Nem tinha deixado o terceiro ainda. “Vamos lá, falta pouco. Quinto!” A porta do quarto estava à minha frente.
Então, passei a incentivar mais, invertendo a ordem: “Faltam apenas três.” Faltavam quatro. “Está chegando!!!”
E, cada vez mais perto do meu andar, mais rápido ele se movia, como se quisessem encerrar aquela operação o mais depressa, salvar a tarde de um morador gente boa e voltar à rotina.
No meu andar, o zelador me esperava com luzes e a porta do hall já aberta. Ficou eufórico ao me ver perto. Também deu gritos de incentivo.
Assim que apareceu o meu hall e o elevador foi nivelado, segui o conselho do vizinho e saí no maior pau. O zelador gritou para os outros, eufórico: “Operação realizada!” Ouvi os caras lá em cima gritarem aliviados.
A síndica os cumprimentava pelo rádio. Meu telefone não parava; os amigos, que souberam pelo telefone, pois Seu Luiz, meu super assessor, contava sobre a operação para todos que me ligaram naquela tarde. E queriam informações.
Senti como Neil Armstrong chegando na Lua. Só faltou dizer: “Um pequeno passo para o homem, um grande passo para a humanidade…” No meu caso, seria no sentido figurado.
Bem, a luz voltou dez minutos depois. E pensei: não seria mais fácil subir carregado pela escada, sua anta?
Mas valeu a solidariedade, a mobilização, o carinho dos caras com quem cruzo todos os dias.
“Puxa, Seu Marcelo, a caixinha desse ano pros caras terá que ser mais caprichada”, comentou Seu Luiz ao me ver.
Posso falar? Por isso eu amo o Brasil. Isso jamais teria acontecido na Europa ou nos EUA. Jamais.
Lembro-me de dois casos em NOVA YORK de dois cadeirantes amigos.
EDISON PASSAFARO, paraplégico, instrutor de mergulho, militante das antigas, estava num busão de Nova York, deu o sinal para descer. O carro parou, porém o elevador para cadeira de rodas não funcionou. Travou.
Bastavam descer o EDISON [com "i" mesmo] 3 degraus. Mas ninguém se mobilizou. O procedimento era proibido. E ele perdia o programa que tinha marcado com os amigos. Ficou revoltado. Nada.
Foi obrigado a ficar no ônibus, que cruzou a cidade, parou no pátio, até aparecer alguém da manutenção e consertar aquela merda!
Já com o amigo tetraplégico, sociólogo e aventureiro GINO WILLIAMS, americano, foi na calçada da BIG APPLE.
Estava nevando. Era ainda a neve rala. E o cara já é meio doidão. Saiu pelas ruas, errou uma guia rebaixada, sua cadeira virou e ele rolou pelo chão, um tombo daqueles: cadeira de um lado, cadeirante do outro.
Ele riu. Sempre rimos nessa situação, que é comum a todos.
Então, ele todo torto no asfalto esperou que os pedestres viessem socorrê-lo. Ninguém parou. Começou a pedir ajuda. Nada.
Viu um casal com filhos. Achou que o marido pararia. Ou a esposa o obrigasse. Olhou nos olhos no cara. Nem chegou a pedir ajuda. O cara disse: “No way”. E passou por ele. Que bela lição de cidadania deu para os filhos.
É desse jeito que o GINO conta, americano que ama NY, mas que conhece bem o seu povo. Só alguns minutos depois apareceu um mendigo e o ajudou a se levantar. Negro, lógico.
Yes can we?

Daqui

segunda-feira, 6 de junho de 2011

segunda-feira, 30 de maio de 2011

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Boa Semana!!!



Foto daqui

que encontrei aqui

sábado, 21 de maio de 2011

Vizinhos

Entro no elevador.

Olá para a vizinha mais ou menos da minha idade, com filhos mais ou menos da idade dos meus, com mais ou menos a minha aparência.

blá blá blá...

Vizinha: Eu sou médica e você?
Eu : Eu era médica, agora sou produtora cultural.
Vizinha: Ah! Então é por isso que você tem essa cara feliz!

Oi?

sábado, 14 de maio de 2011

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Apartamento Lego!

Em tempos de especulação imobiliária, vale conferir!!

domingo, 8 de maio de 2011

Quero saber

Não me interessa saber o que fazes para ganhar a vida. Quero saber o que desejas ardentemente, se ousas sonhar em atender aquilo pelo qual o teu coração anseia. Não me interessa saber a tua idade. Quero saber se arriscarás parecer um tolo por amor, por sonhos, pela aventura de estar vivo. Não me interessa saber que planetas estão em quadratura com a tua lua. Quero saber se tocaste o âmago da tua dor, se as traições da vida te abriram ou se te tornaste murcho e fechado por medo de mais dor! Quero saber se podes suportar a dor, minha ou tua; sem procurar escondê-la, reprimi-la ou narcotizá-la. Quero saber se podes aceitar alegria, minha ou tua, se podes dançar com abandono e deixar que o êxtase te domine até às pontas dos dedos das mãos e dos pés, sem nos dizeres para termos cautela, sermos realistas, ou nos lembrarmos das limitações de sermos humanos. Não me interessa se a história que contas é verdade. Quero saber se consegues desapontar outra pessoa para ser autêntico contigo mesmo, se podes suportar a acusação de traição e não traíres a tua alma.

Quero saber se podes ver beleza mesmo que ela não seja bonita todos os dias, e se podes buscar a origem da tua vida na presença de Deus, quero saber se podes viver com o fracasso, teu e meu e ainda, à margem de um lago, gritar para a lua prateada: Posso! Não me interessa onde moras ou quanto dinheiro tens. Quero saber se podes levantar-te após uma noite de sofrimento e desespero, cansado, ferido até aos ossos, e fazer o que tem de ser feito pelos filhos. Não me interessa saber quem és e como vieste parar aqui. Quero saber se ficarás comigo no meio do incêndio e não te acovardarás. Não me interessa saber onde, o quê, ou com quem estudaste. Quero saber o que te sustenta a partir de dentro, quando tudo o mais se desmorona. Quero saber se consegues ficar sozinho contigo mesmo e se, realmente, gostas da companhia que tens nos momentos vazios.

Jean Houston