segunda-feira, 28 de novembro de 2005

Normal



Esta é a bolsa que fez mais sucesso até agora.

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Quando a neurótica amarrada, obsessiva não está dando conta, um pouquinho de esquizofrenia não faz mal a ninguém.

sexta-feira, 25 de novembro de 2005

Mamãe


Minha mãe é uma figura, isto é sabido e comentado por todos. Não é daquelas figuraças escandalosas, ou daquelas com figurinos extravagantes ; não é maluca , mas está longe de se enquadrar nos padrões de normalidade. Ela é única, original.
Nada a choca, NADA!
Minha mãe é uma senhora de 73 anos incompletos, bem apessoada , simpática e engraçada, sem querer ser engraçada. É mineira, mas viveu quase a vida toda no Rio. Ela mantém a desconfiança dos mineiros, mas fala tudo na cara, hábito comum entre os cariocas. Então vocês imaginem...
Ontem telefonei prá ela.
-"E aí mãe, tudo bem? Se divertindo com o computador novo?"
-"Ih... minha filha, hoje não consegui acessar a internet. Tentei , tentei...nada. Aí fui ver um pouco de televisão, mas o controle não funcionava e eu não estava com paciência de ficar levantando. Desliguei. Fui pro quarto e a lâmpada queimou. Aí eu entendi."
-"Entendeu o quê, mãe?"
-"As máquinas aqui de casa não estavam querendo funcionar hoje. Não adianta ficar insistindo. Peguei minha bolsa e fui ao cinema. Amanhã, quem sabe, né?"

Peixinho é!


L. sempre foi daqueles bebês destemidos, muito diferente de P, meu primeiro filho, que fazia tudo com muita cautela. Mesmo antes de andar, L. escalava as gavetas do meu armário (!), ia até a quarta gaveta, subindo como se fosse uma escada (tenho vídeo para provar). Quando caía, ou batia em algum lugar, nem chorava, levantava-se e seguia adiante.
Esta semana assisti sua primeira apresentação de natação. Lá estava ela, em pé , na borda da piscina, quando o professor pediu que ela mergulhasse, de cabeça! Pois sim, dois aninhos, há um mês fazendo natação, mergulhar de cabeça? Ha, ha. Mas ela foi, de cabeça (uau!). Subiu com aquela cara de afogada que as crianças saem do mergulho e começou a bater as perninhas. E nadou, com bóias de braço, crau , costas e mergulhou a cabecinha várias vezes. Muito fofo!

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Eu disse que P. sempre foi cauteloso, né? Pois é, os filhos não cansam de surpreender a gente. Entrou na aula de surf! Eu pensei que no primeiro caixote ele desistiria, mas hoje me deu a notícia : conseguiu ficar em pé! E eu nem pude ver...
O mais engraçado é ele imitando o professor e o vendedor da loja da Galeria River falando. Sim, porque só surfista e a Fernanda Abreu é que falam com este sotaque dos que imitam os cariocas.

quarta-feira, 23 de novembro de 2005

Diversão e Arte


Interior da bolsa Rosa


Pensar é...
Quem pensa.

terça-feira, 22 de novembro de 2005

domingo, 20 de novembro de 2005

Vida Privada

São 23 horas, ela pega a vassoura e começa a varrer a sala.
Ele entra e diz: - "Vai varrer a esta hora?!"
- "Eu sei que está tarde , mas não agüento mais pisar neste chão empoeirado."
- "É... eu também não, por isso é que eu botei o chinelo!"

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Vocabulário da L.
pocutador = computador
calhamão = camarão
ombus = ônibus (clássico!)

(se meu Alzheimer permitir, completo a lista)

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Isto é fútil e engraçado.

sexta-feira, 18 de novembro de 2005

Minha Primeira Saia


Ó a saia que eu fiz prá L. Ela amou!

quinta-feira, 17 de novembro de 2005

Rosa



Esta vai de presente prá Clara, uma menina fofa, interessantísima e ótima nadadora.

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P., meu filho mais velho, está no orkut, não me adicionou como amiga dele e ainda me pediu para tirar uma das fotos dele do meu álbum, porque "está ridícula!". Eu faço o quê? Respeito a cerca de individualidade que ele constrói, né?

Semana passada o vi raspando o "bigode". Dei uma espuma de barbear prá ele e os toques básicos para ele não machucar a pele. Ensinei-o a cuidar das espinhas que começam a tomar conta do seu rosto (rostinho lindo da mamãe... ops, desculpe.) - sabonete, tônico e creme secativo. Se ele seguir estes cuidados diariamente tá provado que o interesse pelo sexo oposto faz milagres numa criatura. Banho eu já não preciso mais brigar prá ele tomar...

Ser mãe é passar vinte minutos em pé , obrigando seu filho a arrumar seu quarto, tarefa que você mesma faria em meros cinco e sem ter que se aborrecer.

quarta-feira, 16 de novembro de 2005

Fim do Mundo

No fim do mundo
tem uma esteira
Tem claridade
Explicação


No fim do mundo
Tudo é fecundo
Reinventamos
Nossa solução


Há que haver mais beleza
ludismo e leveza
na inquietação
Há que haver mais clareza
doçura, alegria
Mais coração

Tudo confuso
Neblina densa
A tez bem tensa
Um pavor de cão


Paralisado
De uma dor muda
Pisei no fundo
Vou subir então


Há que haver mais beleza
ludismo e leveza
na inquietação
Há que haver mais clareza
doçura, alegria
Mais coração


Letra minha, música minha e do D.

sábado, 12 de novembro de 2005

quinta-feira, 10 de novembro de 2005

Bolsas , bolsas, ...


Ando costurando bolsas...

segunda-feira, 7 de novembro de 2005

quarta-feira, 2 de novembro de 2005

Venta, Sudoeste!

Deve ser resquício dos plantões que dei no Miguel Couto, Souza Aguiar, Antônio Pedro,... Quanto mais grave a situação , mais calma eu fico. A cabeça fica a mil e eu não me altero, ajo.
Quando tudo passa, o sudoeste vai embora e o Sol aparece, aí, quando ninguém mais precisa de mim, eu aguo.


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Um beijo prá minha Vó Bebé, que descansa (tendo conhecido ela, é difícil acreditar) em paz.